Apesar da novela das 7, Além do Horizonte, ter apresentado o primeiro capítulo na segunda-feira (5), Carolina Ferraz está na contagem regressiva para sua estreia na trama. Como adiantou na festa de lançamento do novo folhetim, a atriz voltará para o lado das vilãs e deve aparecer no 14º capítulo.
Dona de vários papéis de sucesso, foi justamente na pele de uma personagem mau caráter que fez Carolina ser responsável por uma das frases mais famosas da história da teledramaturgia. Foi o “eu sou rica!” dito por Norma em Beleza Pura, exibida também na faixa das 7.
Por isso, QUEM não perdeu a oportunidade de fazer um passeio pelas novelas e reuniu as frases ou até bordões que ganharam o público. Relembre-os e escolha o seu favorito!
Bia Falcão (Fernanda Montenegro, em Belíssima)
Bia Falcão foi a grande vilã da trama de Silvio de Abreu, exibida entre 2005 e 2006. Ardilosa, rica, fria e calculista, fazia de tudo - mesmo! - para atingir seus objetivos, até mesmo forjar a própria morte. Avessa á simplicidade, ela não parava de dizer que sentia horror á pobreza financeira. “Pobreza pega”, afirmava.
Além de infernar a filha no passado, rispidez não faltou contra a neta, Júlia, vivida por Glória Pires. “Júlia tem o pior defeito que alguém pode ter. Ela é comum”, dizia Bia, mais de uma fez.
Carminha (Adriana Esteves, em Avenida Brasil)
Considerada uma das vilãs mais importantes da década, a personagem aprontou poucas e boas em Avenida Brasil (2012), de João Emanuel Carneiro. Para conseguir se dar bem na vida, ela até largou uma garotinha, Nina, no lixão, para ficar com toda a fortuna do pai dela.
Os anos se passaram, a menina cresceu e voltou a se encontrar com a malvada com sede de vingança e com o nome falso de Rita (Débora Falabella). Depois de inúmeras armadilhas, não foi à toa que o bordão pegou facilmente, toda vez que Carminha achava que sal rival estava metida em algum plano. “É culpa da Rita!”
Doroteia (Laura Cardoso, em Gabriela)
A nova versão de Gabriela (2012) pegou fogo com as atitudes de Dorotéia. Impecavelmente vestida de preto em pelo calor baiano, ela não poupava esforços para manter o posto de pilar moral de Ilhéus. Sempre que via algo que a surpreendia- principalmente “sem vergonhices” - soltava: "Jesus, Maria, José". No final, todos que viviam na cidade descobriram que no passado ela fora Dodô Tanajura, quenga na juventude.
Flora (Patricia Pillar, A Favorita)
Não se engane! Apesar de muita gente ter achado que se tratava da boazinha da história, Flora era, na verdade, uma mau caráter em A Favorita, entre 2008 e 2009. O autor João Emanuel Carneiro escreveu a trama de forma que não era possível saber ao certo quem era mocinha e quem era vilã.
Após cumprir pena de 18 anos de reclusão pelo assassinato de Marcelo Fontini, a personagem de Patricia Pillar volta para “provar” sua inocência e ocupar o lugar de sua antiga colega de palcos, Donatella (Claudia Raia). Entre os vários crimes, Flora cometeu assassinatos. “Velho morre por qualquer coisa”, soltou, se tornando uma das afirmações emblemáticas da trama. Flora havia trocado os comprimidos contra hipertensão que Gonçalo tomava por pílulas de farinha.
Maria Altiva (Eva Wilma, em A Indomada)
Como ela mesma gostava de se referir no folhetim A Indomada (19997), Maria Altiva Pedreira de Mendonça e Albuquerque também ganhou seu espaço nesta enquete. Moradora da fictícia cidade nordestina Greenville, na qual os costumes ingleses se misturavam, ela ficou famosa por suas maldades e por querer manter sua “nobre” família longe de um “qualquer”. “Oxente, my God”, exclamava, expondo as influências culturais da cidade. No final das contas, Altiva é vítima de um incêndio, se transforma em fumaça e jura voltar para se vingar, com direito a gargalhadas.
Nazaré Tedesco (Renata Sorrah, Senhora do Destino)
Quem teria coragem de roubar uma criança dos braços de uma mãe?! Nazaré Tedesco teve! Em Senhora do Destino (2004-2005), foi ela quem roubou a pequena Lindalva de Maria do Carmo. Apesar do passar dos anos, Maria do Carmo (Susana Vieira) cresceu em busca da filha perdida e precisou de muito esforço para recuperá-la da vilã. Em vários momentos da trama, Nazaré se referia a verdadeira mãe da garota “carinhosamente” de Anta nordestina, entre outros “elogios”.
Norma (Carolina Ferraz, em Beleza Pura)
Em Beleza Pura (2008), Norma não parou de cometer atitudes ilegais para destruir Guilherme (Edson Celulari), amigo e ex-colega dos tempos de faculdade. Descoberto seus podres, a malvada diz que, por ser rica, não irá para a cadeia, o que para ela era algo muito comum entre os ricos no Brasil. Norma até é presa, mas escapa com a ajuda de Tomás (Werner Schünemann).
Odete Roitman (Beatriz Segall, em Vale Tudo)
Entre 1988 e 1898, o que bombava na TV eram a má índole e as afirmações de Odete Roitman em Vale Tudo, folhetim que muito falou sobre corrupção e falta de ética. Diretora da Companhia Aérea TCA, a empresária costumava viver no exterior e se referia com desdém o Brasil e seu povo. “Isso é banzo, meu amor”, afirmava. A personagem foi assassinada nos capítulos finais, gerando um grande mistério na história.
Perpétua (Joana Fomm, em Tieta)
Perpétua era ninguém menos que a rancorosa irmã da protagonista, Tieta (Betty Faria). De eterno luto pelo marido falecido, era extremamente conservadora e dizia ter um apetite de passarinho por comer muito pouco. Além de render inúmeros momentos engraçados da novela, que se passou em 1989 e 1990, ela costumava se referir à irmã como quenga - parente que, inclusive, viveu um romance com seu filho. E quem não se lembra do segredo da caixa de Perpétua?
Tereza Cristina (Christiane Torloni, em Fina Estampa)
Em Fina Estampa (2011-2012), o público acompanhou as armações de Tereza Cristina que atrapalhava o caminho de Griselda Pereira (Lilia Cabral). A famosa frase "obrigado, Nazaré Tedesco" foi uma referência feita por Aguinaldo Silva a outra vilã dele mesmo, de Senhora do Destino. O agradecimento vinha após Tereza empurrar alguém da escada - crime típico da malvada da outra trama.
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