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O incrível balanço em frente pra um vulcão ativo a 2.600 m de altura

Imagina um balanço que esteja a 2.650 m acima do nível do mar, sem qualquer segurança extra. E posicionado na frente de um vulcão, que vez ou outra está ativo. Num dia de céu claro e com impulso suficiente, é possível até ver o vulcão. Isso existe, na cidade de Baños, no Equador, e qualquer um pode se balançar ali. Não por acaso, ele recebe o nome de Balanço do Fim do Mundo

A construção foi feita por Carlos Sanchez, um voluntário do Instituto Geográfico do país

Para ter uma vista melhor do vulcão ele criou um observatório improvisado, em 1999

É a chamada La Casa Del Arbol (casa na Árvore), a menos de dois mil metros do vulcão Tungurahua

O balanço foi criado para divertir sua família, que ia visitá-lo em seu trabalho

Apesar da altura em relação ao nível do mar, e das belas imagens do balanço, cair dali não significaria só parar 2 mil metros abaixo

O penhasco abaixo do balanço é de "apenas" 30 metros, uma queda pra lá de considerável

Não demorou para o balanço se tornar famoso internacionalmente, graças a turistas e a internet

Visitantes de tudo que é lugar guardam uns minutos da sua vida para a perigosa empreitada: dar uma balançada do fim do mundo

Além de se balançar, Carlos pede que turistas deixem mensagens em livros deixados por ele ali

Já são mais de 10 livros com mensagens em diversas línguas

Para os mais entusiastas, ainda é possível acampar ao lado da casa e dormir perto do vulcão

Se isso não parece nada pra você, saiba que o Tungurahua está ativo desde então

Em 2016 teve sua última erupção, que causou terremotos intensos na cidade

Se a segurança é sua preocupação, saiba que após o local se tornar turístico, o governo deu uma reforçada no balanço!

Ao invés de estar sustentado na árvore solitária, ele agora tem uma estrutura de vigas de aço

Mesmo com o fluxo de turistas, Carlos continua seu trabalho, que consiste em ficar de olho no vulcão e avisar a prefeitura de uma possível erupção

Em entrevista ao site Amusing Planet, Carlos afirma sentir certa saudade de quando a casa era um local "pacífico", sem montes de turistas

"Eu vinha para cá com minhas três filhas e víamos os pássaros", comenta. Mas os ingressos espontâneos (cada turista paga o quanto quiser, a partir de US$ 1) ajudaram sua família, especialmente os sogros e cunhados

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