Um assunto bizarro envolvendo cadáveres tomou conta das redes sociais após uma pesquisa ter sido publicada e divulgada em diversos portais pelo mundo.
Segundo os cientistas, os cadáveres conseguem realizar movimentos, mesmo após meses. Isso é importante, particularmente, para ajudar peritos em investigações de crimes.
Segundo o estudo, durante o processo de decomposição, os corpos realizam significativamente movimentos por até 1 ano.
O estudoO estudo foi feito em um grande laboratório a céu aberto. Apelidado de “fazenda de cadáveres”, o local fica em Sidney, na Austrália.
Trata-se de um laboratório de tafonomia. Esta área da ciência estuda tudo o que ocorre com um corpo após a morte.
O instituto Instalação Australiana para Pesquisas Tafonômicas Experimentais (AFTER) comentou que a pesquisa levou 17 meses. Várias câmeras foram instaladas, monitorando cadáveres 24 horas.
Por mais macabro que isso possa parecer, eles ficam em campo aberto. Em uma área isolada e controlada, vários corpos estão ao ar livre, para que estudos possam mostrar com veracidade o que ocorre com um corpo quando morre em ambiente natural, especialmente em crimes.
Novas descobertas usando cadáveresUm dos cientistas do estudo, Alyson Wilson, deu uma entrevista para a ABC News e comentou sobre um dos exemplos mais notáveis:
“Um dos braços de um cadáver estava, inicialmente, abaixo do corpo, mas em alguns meses ele acabou indo parar ao lado do corpo, saindo completamente da posição”.
Até o momento, os cientistas acreditam que essas novas informações podem ser absolutamente úteis. Em cenas de crimes, acredita-se que a posição do corpo pode contar como se deu o assassinato. Talvez, agora as interpretações mudem, já que os corpos conseguem ter movimentos maiores do que era esperado.
Maiken Ueland, vice-diretor da AFTER, comentou também que uma descoberta impressionante foi feita ao observar que os cadáveres podem entrar em processo de mumificação em qualquer época do ano, desde que existam condições favoráveis.
Em síntese, este processo de mumificação pode durar até 3 anos. Este novo dado sugere que as investigações precisam ser adaptadas para não seguirem por interpretações equivocadas.
Instalações como esta são muito úteis para a ciência. O local é usado também para treinar cães, com corpos em estágio inicial de decomposição. Isso visa ajudá-los a encontrar possíveis corpos perdidos após crimes no meio de florestas e locais afastados.
Fonte: New York Post / The Sun Fotos: Reprodução / Unilad
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