Homem é atacado por corvos há 3 anos após deixar filhote morrer

Shiva Kewat não pode sair de casa sem ser atacado continuamente por corvos. Um grupo deles, como uma esquadrilha de caças em movimentos de guerra. Ao ponto de sua casa em Madhya Pradesh, na Índia, ser seu único local de sossego. Tudo porque ele tentou ajudar um filhote de corvo e ele acabou morrendo

Há três anos, Shiva tentou ajudar um filhote de corvo preso em uma rede de ferro

Mas, infelizmente, ele não conseguiu e o pássaro acabou morrendo

Os corvos da região não levaram o caso na esportiva e transformaram Shiva num alvo!

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Ao ponto do homem sair de casa com um graveto para tentar espantar os corvos

"Se eu pudesse explicar a eles, eu estava apenas tentando ajudar... Coitadinhos, eles acreditam que eu matei a garota", disse ele em entrevista ao Times of India

Shiva afirma que não pretende machucar os corvos, no máximo carrega um graveto num esforço para espantá-los

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Como corvos não estão para brincadeira — e são um dos bichos mais inteligentes que existem — o indiano afirma que já ficou ferido na cabeça "várias vezes"

"Os corvos o atacam como se fossem jatos de combate mergulhando em direção a um alvo no cinema", disseram alguns aldeões para o Times of India

Os jornalistas investigaram se aquele era um comportamento violento dos corvos contra diversos aldeões

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(Afinal, sabemos que alguns deles podem ser um tanto temperamentais e brutais)

O resultado é justamente o esperado: os animais só atacam Shiva

O caso pode ser um dos primeiros comprovados envolvendo vingança e corvos

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Em 2011, pesquisas feitas na Universidade de Seattle concluíram que sim, corvos podem sentir rancor

Além disso, são capazes de memorizar rostos humanos por tempo indefinido

Os envolvidos no estudo capturaram corvos para os estudos e mesmo um ano depois eles foram reconhecidos pelos animais 0151 e foram atacados

Enquanto uns apanham de corvos, outros ganham presente, como essa menina que, há sete anos, é amiga de alguns deles. Veja a seguir!

Aos quatro anos Gabi Mann derrubou um pouco de comida quando saía do carro e alguns corvos foram lá se fartarem. Isso foi em 2011. Ela mora em Seattle e gostou da reação dos pássaros, ao ponto de separar parte da merenda para dar aos corvos assim que chegava em casa. Começava ali uma longa amizade!

"Começou acidentalmente, deixei cair uma coxa de galinha no chão e um deles comeu. Mas os outros ficaram me olhando, querendo mais", disse ela em uma entrevista para a BBC

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Não demorou para os corvos começarem a voar em círculos assim que o ônibus escolar dela passava na rua

A mãe de Gabi não se importava de estar indiretamente alimentando corvos e disse estar feliz com o amor de sua filha por pássaros e pela natureza, além da disposição por compartilhar

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Mais velha, em 2013, Gabi foi ainda mais longe e construiu um bebedouro e um local para alimentar os corvos

Todas as manhãs ela colocava água fresca e amendoins no local, além de um pouco da ração do cachorro da família

Os corvos chegaram ao ponto de pousarem nos fio telefônicos e a chamarem todo o tempo

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Após ela começar a adotar essa rotina, a magia começou a acontecer. Os corvos começaram a lhe dar presentes

Todo o tipo de presente, como você pode ver nessa imagem

Ela guarda todos com carinho, ao ponto de impedir que repórteres toquem neles

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John Marzluff, um especialista em pássaros da Universidade de Washington, afirmou que Gabi formou um forte laço com as aves

"Se você quiser formar um laço com um corvo, seja consistente em recompensá-los", disse ele para a BBC

Amendoins com casca são justamente um dos alimentos favoritos deles

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Além de serem muito nutritivos, ainda fazem barulho e facilitam eles ouvirem

Um presente é um sinal muito claro que os corvos gostam muito de Gabi, afirma John, ele próprio nunca tendo recebido um presente

Lisa, a mãe de Gabi, fotografa os corvos constantemente e faz anotações de seu comportamento

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