Em algum momento da vida você deve ter visto algum seriado como Law & Order ou CSI, onde são destrinchadas técnicas de investigação. Muito da ciência e da meticulosidade insana envolvendo a investigação criminal — antes uma atividade quase romântica, e agora carregada de ciência — é herança do trabalho de Frances Glessner Lee, uma das pioneiras da ciência forense
Frances usou o dinheiro de uma herança para se dedicar à criação de dioramas (maquetes, miniaturas MUITO realistas, mais ou menos como aquelas do filme Hereditário) para uso na investigação de crimes
De 1937 a 1946, ela fez uma série de dezenove maquetes do tipo, chamadas Nutshell Studies of Unexplicained Death (Estudos resumidos sobre morte inexplicada)
Além disso, iniciou um departamento de medicina legal na Universidade de Harvard, em 1936
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Cada uma dessas miniaturas custava US $ 3.000 a 4.500 para criar e tinham um tamanho preciso de escala 1:12
Frances lia uma montanha de processos judiciais e se prendia aos detalhes
Além disso, participava das sessões de autópsia para ter o máximo de realismo possível em suas recriações
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O nível de detalhes era insano: tecidos gastos eram usados quando necessários, além de calendários com as datas corretas nas paredes
Os investigadores deveriam olhar com uma lupa e lanterna os detalhes e tentar deduzir como o crime ocorreu
Frances dizia que a ciência forense tinha um lema: "condenar os culpados, limpar os inocentes e encontrar a verdade em poucas palavras"
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Os dioramas são tão detalhistas que até hoje são usados por especialistas forenses
Seu interesse no tema surgiu derivado do seu irmão, que estudava medicina em Harvard
O tal colega tinha uma certa fixação com a morte e como crimes poderiam afetar o corpo
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Para ele, a medicina podia perfeitamente dar respostas a crimes antes difíceis de investigar
Pelo seu trabalho, Frances foi nomeada capitã honorária da Polícia Estadual de New Hampshire, em 1943
Além disso, se tornou a primeira mulher a entrar na Associação Internacional de Chefes de Polícia
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