Provavelmente você conhece, ou já conheceu, alguém com mau hálito. Existe uma chance de você ter mau hálito, e não ter a minima noção disso. Certamente isso ocorre por que muitas pessoas que sofrem com o problema não sabem disso. Quem nota são as pessoas próximas a ela. Consequentemente, é difícil procurarem ajuda para tal deficiência.
Cerca de 40% da população brasileira sofrem com o problema. De acordo com a Associação Brasileira de Pesquisas dos Odores Bucais, quatro em cada dez pessoas por aqui sofrem com o mal odor bucal.
Também conhecida como halitose, nem sempre o mau hálito está ligado a desordens estomacais. Entre 90 e 95% dos casos, o transtorno vem da cavidade bucal mesmo. Para aliviar a condição, o responsável ideal é o cirurgião-dentista. Além disso, entre 5% a 10% têm causas sistêmicas.
Causas do mau hálitoPrimeiramente, a gente sabe que falta de higiene bucal é uma das causas de mau hálito. Restos de alimentos se acumulem entre os dentes, na língua e na gengiva são os agravantes desse problema. A concentração de resíduos, portanto, faz com que as bactérias que já existem naturalmente na boca dissolvam as partículas de alimentos, liberando substâncias com odor.
Além disso, outra causa é a saburra lingual. Basicamente é uma camada branco-amarelada que fica na superfície da língua. Inicialmente ela é normal e tratável.
Porém, quando elas se acumulam e permanecem no fundo da língua, as bactérias presentes ali se aproveitarão dos resíduos alimentares. Aliás, é durante esse processo que elas soltam enxofre, um gás de cheiro ruim e intenso.
Basicamente, a placa bacteriana também é uma condição que contribui para o mau hálito. Apesar disso, é possível removê-lo com escovação e o uso do fio dental.
Além disso, problemas que afetam a gengiva e os dentes também são causa de halitose. Além disso, boca seca é mais uma das 40 possíveis causas do problema. Somente um dentista, contudo, conseguirá definir a causa exata do problema.
Já o mau hálito matinal é completamente natural. Jejum aliado à diminuição do fluxo de saliva acontece normalmente durante o sono. No entanto, se após o café da manhã e a escovação dos dentes o odor persistir, é importante buscar ajuda profissional.
Olhos vermelhos – 10 causas mais comuns do problema × PrevençãoPrimeiramente, é completamente possível prevenir o mau hálito. Comer de três em três horas ajudam. O jejum prolongado tende a gerar um odor bucal ruim. Cuidados com a alimentação também são Necessários. Saiba que comidas muito salgadas, quentes ou condimentadas tornam a boca mais seca. Alimentos como alho, cebola, carne, frituras e refrigerantes também cobram moderação.
Além disso, o álcool e o cigarro são outros fatores que contribuem para o ressecamento bucal. Bebida alcoólica acontece porque ela provoca uma grande descamação de células bucais, cheias de proteínas que se transformam em enxofre. Já o fumo, além de contribuir para a redução da saliva, costuma ter em sua composição derivados de enxofre. Ponto para o mau hálito.
O consumo de comidas fibrosas, como maçã e cenoura, ajudam a promover uma limpeza entre os dentes e evitam o acúmulo de resíduos. Beber mais água e higienizar bem a boca são importantes para a prevenção. O consumo de líquidos abaixo do ideal faz com que as glândulas salivares não produzam a quantidade adequada de saliva, essencial no combate à halitose.
TratamentoPrimeiramente, muitas pessoas com mau hálito não o percebem. As células do nariz se acostumam com os cheiros após algum tempo. Se você desconfia que possui, peça para que alguém de confiança lhe avise se está sentindo um odor desagradável. Apesar disso, só o dentista saberá avaliar a boca e identificar de onde vem o problema.
O diagnóstico, então, será feito através da análise na boca do paciente e de seu histórico. Também podem ser realizados exames.
Contudo, será feito a checagem do hálito pelo olfato humano, feita pelo cirurgião-dentista, chamada teste organoléptico. Ainda hoje é considerado o método mais confiável e seguro.
Atualmente, os tratamentos vão desde a adoção de uma dieta balanceada até mesmo o uso de laserterapia e eletroterapia, técnicas que regeneram a função das glândulas salivares.
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Imagem de destaque: Dra. Sumie
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