Cientistas não costumam concordar com muita coisa, então quando eles o fazem é bom ficar de olho. A mais nova unanimidade entre os estudiosos marinhos é que o peixe-leão (ou peixe-pedra ou peixe-escorpião, nomes legais para um animal sinistro) é o pior invasor dos mares no momento. A ponto de colocar outras espécies em perigos e ameaçar "dominar todo o oceano Atlântico"
O peixe-leão é um predador voraz que não conhece limites
Ele encurrala suas presas com espinhos e as devora, sem muita cerimônia
Até mesmo antigos concorrentes (basicamente peixes de tamanho parecido) estão sendo literalmente engolidos por ele
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Um estudo publicado no site Live Science em setembro aponta que estudiosos entenderam que chegou o momento de agir
Esse predador já estendeu seus domínios por todo o Atlântico
Para ter uma ideia, esses peixes comem tão rápido que os cientistas enfrentam problemas para entender como tudo acontece
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Para entender os mecanismos de comilança dele (tudo acontece em uma fração de segundo) eles precisaram gravar vários vídeos
"Nenhum peixe conhecido faz o que o peixe-leão faz", afirma Kristen Dahl, pesquisadora de pós-doutorado da Universidade da Flórida, ao site Live Science
A maioria dos peixes devorados sequer percebe o que acontece, afirmam cientistas
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Obviamente os humanos têm um dedo nas invasões desses animais vorazes
Ele é mais comum nas regiões do Indo-Pacífico, perto da Oceania, mas sua exuberância o tornou um peixe doméstico muito requisitado
Quando os donos percebem que o peixe-leão não é dos seres mais amistosos, os jogam no mar (no Oceano Atlântico, principalmente)
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Sem predadores e desconhecido das presas, eles não encontram resistência em seu processo de dominação iniciado na costa da Carolina do Norte, em 2000
Em 2004 os avistamentos cresceram e se estenderam por toda a costa sul dos Estados Unidos. Após 2010 menos desses avistamentos foram relatados, mas provavelmente por esses peixes já estarem integrados ao ambiente
Existe um problema maior para lidar com ele: os peixes-leão não são atraídos por linhas de pesca e outras armadilhas tradicionais, e pesquisadores precisam criar técnicas específicas para lidar com eles sem destruir espécies nativas
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