Fotógrafo captura o lado mais estranho e selvagem da Irlanda

O fotógrafo Sebastiaan Franco fez uma viagem à Irlanda e mostrou tudo o que queríamos saber e até o pensávamos não existir nesse fascinante país. Franco é belga e morou com duas famílias dos chamados "irlandeses viajantes" nos arredores de Dublin. O resultado é um monte de fotos e um livro saindo do forno

Segundo o fotógrafo, o primeiro passo foi conseguir a confiança das duas famílias, que fazem parte de um grupo étnico antigo formado quase por nômades, acostumados a se mudarem com frequência. Em termos gerais e imprecisos, poderiam ser comparados a ciganos

Trata-se dos Keenan e Collins, que são versões modernas dos nômades de outros tempos

São famílias que se mudam com frequência e fazem novas amizades por onde passam

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"No início eu era um intruso, mas com o tempo consegui fazer parte da família deles", contou ele em entrevista ao Daily Mail

As imagens publicadas em seu Instagram dão o tom do modo de vida dessas pessoas

É possível vê-los brigando, casando, bebendo e fazendo tudo isso novamente

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Franco afirma que presenciou uma montanha-russa de emoções no período

Como um integrante da família recebendo a ligação da morte do próprio irmão

E poucos dias depois um casamento

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Que movimentou toda uma comunidade local de nômades

E as festas de família deles

As imagens de Franco possuem uma essência notável

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Além da beleza gráfica, elas dispensam boa parte do contexto de outras imagens

Um protesto incendiário na Irlanda não é muito diferente dos que ocorrem em outras partes do mundo

Mas existem tradições únicas também

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Uma delas é a caça de animais selvagens à noite com cachorros

É possível vê-los em suas rotinas comuns

Franco também tentou aprender a língua deles

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Muitas dessas pessoas não falam o inglês comum

Ao invés disso falam a chamada língua Shelta

É uma mistura (às vezes incompreensível) de inglês e gaélico

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As fotos também atraíram atenção pública

Tudo porque os chamados "viajantes irlandeses" possuem tradições ricas que os aproximam dos ciganos

Segundo dados oficiais, existem cerca de 32 mil desses viajantes no país

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Em 2017 eles finalmente conseguiram reconhecimento público perante o governo

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