Múmias de gatos não são novidade na egiptologia. Afinal, eles eram encarados como deuses ou, pelo menos, seres superiores na época dos faraós. Como são peças muito frágeis, era difícil para cientistas pesquisarem o que de fato tem dentro dessas peças mumificadas. Até agora. Pesquisadores do Research Institute Computer And Systems Aléatoires (Instituto de Pesquisa em Ciência da Computação e Sistemas Aleatórios, um nome bem bonito) estudaram uma dessas múmias e se surpreenderam
Utilizando tomografia computadorizada — o que afasta o risco de prejudicar os gatos mumificados — eles descobriram que o tal gato tinha cinco patas e três caudas completas
Além disso, foi enterrado sem crânio, que foi substituído por uma bola têxtil
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Os pesquisadores ainda estão longe de entender o motivo por trás da retirada do crânio do animal (aproveitar em alguma outra atividade misteriosa e assustadora?), ou mesmo se era comum enterrar vários gatos juntos em invólucros mumificados
Segundo eles, o fato é chocante principalmente por revelar técnicas estranhas de enterro dos egípcios. Theophane Nicolas, um dos pesquisadores envolvidos no projeto, falou ao Mirror que existem "milhões de múmias de animais", algumas delas até vazias. Portanto, descobertas como essa ajudam a tentar decifrar algum padrão das práticas mortuárias dos antigos egípcios
Múmias assustadoras que causam medo de maldições não são novidade. Mostramos mais um exemplo assustador a seguir!
Dois novos sarcófagos foram abertos em um museu do Egito. Um deles é do artesão Sennedjem e outro de uma das esposas dele. Sennedjem era especialista justamente em criar túmulos reais e seu sarcófago foi descoberto pelo francês G. Maspero, em 1886. A abertura e exposição das múmias gerou medo entre os que acreditam em "maldições de múmias do Egito"
A abertura dos sarcófagos ocorreu em uma cerimônia aberta à imprensa no último dia 21 e gerou uma série de medos de amantes de cultura de faraós
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Mas antes, um pouco de história...
Sennedjem foi enterrado com sua família na vila operária de Set Maat
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Segundo historiadores, ele viveu durante os reinados de Seti I e Ramsesses II da 19ª dinastia egípcia, cerca de 3.400 anos atrás
Ele era um especialista em estruturas e ornamentos do chamado Vale dos Reis
Os corpos dele e de outros integrantes de sua tumba foram desenrolados e passaram por uma espécie de "cirurgia"
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O procedimento é uma restauração, para que elas possam ser exibidas em um novo salão do Museu Nacional da Civilização Egípcia, no Cairo
O prazo para a finalização do procedimento é dezembro
Eles serão colocados em uma câmara de esterilização por mais 20 dias
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O processo removerá insetos e outros corpos estranhos das múmias
A abertura de sarcófagos há tempos é encarado como "perigoso" por teóricos da conspiração e estudiosos da história egípcia
Uma das mais famosas é a descoberta da tumba de Tutancâmon, que matou pelo menos 13 pessoas, segundo algumas versões da história
O medo é que uma nova abertura resulte em mais mortes, embora nada disso tenha sido provado
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