Certamente, uma dos animais mais bonitos encontrados no Brasil é a arara-azul. Apesar de nosso país ser bastante conhecido pelo animal, ele também é encontrado no Paraguai e na Bolívia.
Nessa matéria, aliás, vamos abordar um pouco sobre as características e o comportamento desse animal, além de informar um pouco sobre o risco de extinção da espécie.
Muitas outras araras, contudo, podem ser confundidas com a arara-azul, por isso existem algumas diferenciações. A mais conhecida leva o nome de arara-azul-grande, podendo chegar a 1,5 metro de comprimento, sendo a maior representante das aves psitaciformes. Essa arara, que é a protagonista dessa matéria, tem todas suas penas azuis com detalhes amarelos ao redor dos olhos.
Aves parecidas com elas são a arara-azul-pequena, ararinha-azul e arara-azul-de-lear. Essa última em questão, aliás, tem apenas uma diferença da arara-azul, que é a cor mais pálida no peito.
Confira agora a análise taxonômica da arara-azul-grande:
Reino: Animalia Filo: Chordata Classe: Aves Ordem: Psittaciformes Família: Psittacidae Gênero: Anodorhynchus Espécie: Anodorhynchus hyacinthinusSem mais delongas, confira agora as características da arara-azul. Em seguida, mais informações sobre seu comportamento na natureza.
Características da arara-azul
Como dito anteriormente, essa ave é a maior representante do seu grupo. Da ponta de sua cabeça até ponta do seu rabo, pode se medir cerca de 1,5 metro em espécimes fortes e mais velhas. Apesar de a grande maioria de suas penas serem azuis, a parte interna das asas dessa ave são pretas, como se pode ver na imagem acima.
Ao redor os olhos se encontra um detalhe amarelo, que também dá cor as pálpebras e também em um detalhe na base do bico. Por fim, seu bico também é extremamente grande, fazendo parecer que o mesmo é maior que seu crânio.
Ao nascer, as pequenas araras bebês têm cerca de 82 milímetros e pesam em média 30 gramas. Todavia, com o passar do tempo, elas chegam a pesar cerca de 1,3 quilo.
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De fato, a arara-azul pode ser um dos animais mais sociáveis. Em suma, eles sempre são vistos em bandos ou em duplas. Na hora de dormir, por exemplo, eles chegam a se agrupar em árvores às dezenas ou centenas.
Outra coisa comum é encontrar essas aves fazendo o preening, ato de limpar as penas, umas nas outras. Tal comportamento é visto principalmente entre casais.
As araras-azuis são aves monogâmicas, podendo viver a dois durante toda sua vida, até mesmo fora da fase e acasalamento. Por fim, elas acabam dividindo as tarefas como cuidar dos filhotes ou buscar comida.
Quando estão na época de acasalamento, as fêmeas botam cerca de 2 ovos, porém apenas um dos filhotes consegue chegar a vida adulta. Ao todo, são 28 dias de incubação e seus ninhos são feitos em troncos de árvores. Entretanto, elas ficam com os pais entre 12 e 18 meses, saindo do ninho apenas após 3 meses do nascimento.
Habitat e alimentação
Seu habitat é o Pantanal, podendo se encontradas em diversos estados como por exemplo, Mato Grosso e Mata Grosso do Sul. Podemos encontrar elas em estados como Tocantins, Maranhão e Bahia. Outro lugar que já foi citado anteriormente são os países vizinhos, como Bolívia e o Paraguai.
Nesses lugares se encontram as comidas preferidas dela, que são os frutos do buriti, licuru e macaúba. Com ajuda dos bicos fortes, elas quebram a casca e se alimentam. Muitas vezes a alimentação é feita em bando, uma vez que isso diminui o risco de predadores.
Risco de extinção
Certamente, o que um dos principais fatores que levou a arara-azul-grande a ser caçada é seu comportamento dócil. Elas acabam se aproximando dos seres humanos com muita facilidade e isso faz com que elas sejam capturadas. Elas são vendidas em mercados negros e muitas não sobrevivem ao transporte precário.
Segundo a WWF, a araras-azuis estão em risco de extinção, porém existem diversos programas para ajudar na preservação da espécie. Um dos mais importantes dentre todos é o Projeto Arara-Azul, criado por Neiva Guedes. Com monitoramento, observação dos animais e apreensão de araras vítimas, a população desse animal subiu bastante. Estimava-se que em 1999 existiam 1500 araras-azuis no pantanal e hoje já existem muito mais de 5000.
Outras araras de cor azul Arara-azul-pequena
Seu nome científico é Anodorhynchus glaucus e é bastante parecida com a arara-azul-grande. Ela é considerada extinta, uma vez que não é vista em habitat há mais de 80 anos. O último animal que vivia em cativeiro morreu em 1912 em Londres.
Arara-azul-de-lear
Seu nome científico é Anodorhynchus leari e a é praticamente idêntica a protagonista dessa matéria. Suas únicas diferenças é a coloração mais pálida em seu peito e, em alguns exemplares, na sua cabeça. Elas são menores, podendo chegar a 70 centímetros. Por fim, devido a programas de conservação, sua população tende a aumentar com o passar dos anos.
Ararinha-azul
Seu nome científico é Cyanopsitta spixii e atualmente está extinta na natureza. Ela ficou bastante famosa pelo filme Rio (2011). Existem cerca de 200 ararinhas no mundo, todas em cativeiro. Enfim, existem planos de soltura para elas no futuro.
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Fonte: Toda Matéria, Brasil Escola, Mundo Educação, WWF
Imagem de destaque: Pássaros
Essa matéria Arara-azul – Caraterísticas, comportamento, extinção e espécies parecidas foi criada pelo site Segredos do Mundo.
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