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Cientistas descobrem salamandra bizarra que não se mexe há 7 anos

As salamandras Olm são bastante raras e possuem hábitos que ainda intrigam os cientistas. Um exemplar da espécie, estudado por um grupo de pesquisadores, está no mesmo local e na mesma posição a 2.569 dias, ou 7 ANOS

A descoberta foi feita em uma caverna subaquática da Bósnia e Herzegovina (consegue achar no mapa?), onde os hábitos de 19 salamandras estão sendo estudados ao longo do tempo

Oito anos de mergulhos foram o bastante para descobertas bastante estranhas: elas se mexeram, em média, 5 metros ao longo de todo esse tempo. A mais ativa se mexeu 38 metros em apenas 230 dias, Praticamente uma nômade

Outra delas ficou parada nada menos que sete anos. Esse hábito de se mexer pouco envolve economia de energia. A única época em que com certeza elas se mexerão é o momento do acasalamento: uma vez a cada 12 ANOS e meio

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Fora o hábito de se mexer o mínimo possível, pouco se sabe sobre elas. Apenas que comem pequenos crustáceos. Gábor Herczeg, da Universidade Eötvös Loránd, em Budapeste (Hungria), e co-autor do estudo, foi sucinto em uma entrevista ao Journal of Zoology: "Não conhecemos os hábitos dessas criaturas". Ponto final

Quer conhecer outro anfíbio bizarro, então que tal as rãs-golias, que são gigantes e sofrem de ansiedade?! Veja a seguir!

Força física nem sempre se traduz em força mental: essa frase é especialmente verdadeira ao descrever a rã-golias. O anfíbio mais forte da natureza sofre com uma ansiedade terrível em relação à proteção das crias, o que o torna também o pai mais superprotetor da selva

De acordo com um artigo publicado pelo Jounal of Natural History, as rãs-golias são tão fortes que conseguem levantar pedras de até 3 kg

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Esses animais utilizam a matéria natural para construir ninhos mais sólidos e protegerem as crias de possíveis predadores

Os pesquisadores também se impressionaram com peso do bicho: em média 3 kg distribuídos em 30 cm de comprimento

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A raridade das rãs-golias — encontradas penas em Camarões e na Guiné Equatorial — dificulta a pesquisa sobre esses anfíbios. Portanto, os cientistas comemoraram as descobertas

"O fato de que só descobrimos esses comportamentos agora mostra o quão pouco sabemos sobre algumas das criaturas mais incríveis da Terra", afirmou Mark-Oliver Rödel, o líder da pesquisa

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"Esperamos que essas descobertas e a continuidade de nossas pesquisas ajude a compreender as necessidades das rãs-golias, para que possamos ajudar em sua sobrevivência", completou

Apesar da força, a rã-golias é considerada uma espécie em perigo de extinção, muito graças a popularidade de sua carne entre os locais e seu uso como animal de estimação entre estrangeiros. Por esse motivo, o governo da Guiné Equatorial limitou o numero de importação de sapos da espécie a 300 por ano

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