Os grupos que tornaram a queima de dinheiro uma arte bizarra

Você já deve ter ouvido expressões que associam "rasgar dinheiro" como uma expressão de loucura. Então, talvez seja a hora de conhecer pessoas que QUEIMAM DINHEIRO! Uma busca rápida na WikiPédia mostra que existem grupos dedicados à prática em vários países, geralmente com atos simbólicos ou para mandar mensagens para o sistema capitalista global

Primeiramente, é bom avisar que queimar/destruir dinheiro é crime em diversos países, como Austrália e Canadá. No Brasil, a lei é dúbia, mas não estabelece punições objetivas para quem destruir propositalmente o dinheiro, sejam cédulas ou moedas

As leis econômicas estabelecem que queimar dinheiro é uma forma de "redistribuição de renda", uma vez que aumenta o valor de todos os outros possuidores daquela determinada moeda. É um aumento quase imperceptível, mas real

A principal ideia por trás da queima envolve mostrar que o papel em si não vale nada, apenas o valor que damos a ele simbolicamente, por um conjunto de leis e regras econômicas

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Em 1990, por exemplo, houve uma das maiores iniciativas do tipo, quando integrantes da Fundação K queimaram o equivalente a um milhão de libras

Em 2018, grupos de Queimadores de Dinheiro até ganharam uma publicação (a Burning Issue) e um evento próprio

Liderados por John Harris, cerca de 100 pessoas se reuniram para o "Evento de Queima em Massa" em 3 de novembro de 2018

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Cerca de 650 libras foram queimadas. Os participantes aproveitaram uma brecha na lei do Reino Unido, que proíbe inutilizar dinheiro, mas não destruí-lo

Harris, que após o ato se tornou uma espécie de porta-voz do movimento dos queimadores de dinheiro (e virou tema de uma matéria da Breaker Mag), afirma não estar interessado em aspectos políticos e econômicos do ato

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Queimar notas, segundo ele, tem mais simbolismo quando encarado na forma de um sacrifício pessoal, de conseguir se desapegar de algo

Foi justamente o ato incendiário da banda The KLF (ligada a citada Fundação K) que inspirou Harris em seus atos

Outra adepta do ato é a ativista feminista Gudrun Schyman, que queimou cerca de R$ 59.000 (100.00 coroas suecas)

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O ato foi um protesto contra a desigualdade salarial entre homens e mulheres

Nos Estados Unidos, um cidadão querendo desinfetar o dinheiro do coronavírus acabou queimando as notas no micro-ondas.Veja a seguir!

Um homem queimou dinheiro no micro-ondas ao tentar desinfectar as notas do novo coronavírus, segundo relato do funcionário de banco acima

Em vídeo compartilhado pelo jornal New York Post, o caixa conta que um cliente não identificado apareceu no drive-thru da instituição onde trabalha

"Ele perguntou se eu poderia trocar dinheiro", explica

Uma operação das mais corriqueiras, não fosse pelo motivo da transação...

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"Ele disse que colocou o dinheiro no micro-ondas para matar o coronavírus", conclui o funcionário, aos risos

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Resultado: notas totalmente carbonizadas!

Se a ideia de esquentar notas no micro-ondas já é reprovável, a publicação também lembra que, em face da pandemia, o manuseio de cédulas não é recomendado por especialistas

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Caso necessário, é preciso desinfetar as mãos após o pagamento

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