Quando morremos, damos basicamente duas opções para nossos entes queridos lidarem com nosso corpo: enterrar em algum canto ou cremar e nos tornarmos cinzas. Mas existe uma terceira forma, considerada a mais amigável de todas, com menos uso de combustíveis fósseis e sem deixar para trás dejetos. Chama-se "cremação líquida", mas é proibida em muitos lugares do mundo
Antes de tudo: o que é cremação líquida?
É um processo que utiliza química para acelerar processos naturais de decomposição corporal, cuja primeira máquina foi patenteada em 1888, por Amos Herbert Hobson, na Inglaterra
O corpo é colocado numa câmera e submetido a pressão, calor e uma solução de hidróxido de potássio ou hidróxido de sódio
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Ele fica lá mergulhado por cerca de uma ou duas horas e sai completamente dissolvido
Os ossos que restam são moídos e se tornam pouco mais que cinzas
De uma forma geral, é uma forma mais limpa que todas as outras, com uso de menos material tóxico, com menos emissão de carbono e muito menos gastos energéticos
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Então, por que ele é proibido em 30 estados americanos e permitido apenas em oito, além da proibição em diversos países?
Tem muito a ver com a forma como nós, como sociedade, encaramos a morte
O método assusta porque a impressão que fica é que o corpo inteiro desce pelo ralo
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Isso é encarado como um "desrespeito" com o corpo, uma vez que ele aparentemente é tratado de forma similar ao esgoto
Mas a questão não é tão simples assim...
Tudo porque os líquidos corporais são despejados no ralo da mesma forma quando um corpo é embalsamado
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E, da mesma forma, a maioria das partículas corporais sai pela chaminé no momento da cremação
Alguns executivos de funerária afirmam que tudo parece ser uma mera questão de marketing, de percepção do público
O site CNet aposta que parte disso tem a ver com a cultura popular. Filmes de máfia e séries como Breaking Bad deturpam o método com o uso de ácido para diluir corpos
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Mas na realidade, existe até possíveis benefícios do método: se utilizado em massa, esses resíduos poderiam até ajudar plantações, uma vez que os resíduos poderiam tornar os solos mais ricos para plantações
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