Quarto secreto com ossos é aberto pela primeira vez em 500 anos

Em 1588, o castelo que fica no ponto mais a oeste do continente escocês, foi alvo de um cerco mal sucedido de três dias pelo navio San Juan de Sicilia, da Armada Espanhola

*Estagiária do R7, sob supervisão de Filipe Siqueira

O navio estava agindo em nome dos clãs Maclain e Maclean em troca de suprimentos e apoio, mas não conseguiu romper suas paredes e acabou afundando na ilha de Mull

A impressionante fortaleza, que remonta ao século 13 e possui sua própria ponte levadiça, está situada no topo de um penhasco rochoso

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Desde 2013, o local e o castelo, agora um hotel de 450 libras (R$ 3.000) por noite, são considerados historicamente importantes e estão em andamento trabalhos para preservar e restaurar o impressionante edifício

Aqueles que reformaram o castelo se depararam com a pequena sala, que mede apenas 1,80 m de diâmetro e tem apenas 1,80 m de altura, por acidente

Mas escondido dentro de suas paredes há uma sala bizarra, fechada para o mundo exterior há mais de 500 anos. E quando foi finalmente aberto seis anos atrás, os historiadores fizeram uma descoberta perturbadora: ossos

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 A sala, que não se acredita ter sido tocada desde o século 16, continha fragmentos de ossos. Jon Haylett, historiador local do Mingary Castle Trust, acredita que a sala será fechada quando as paredes precisarem ser preenchidas para fortalecê-las contra o fogo de canhões

Ele explicou: "Quando os canhões começaram a ser disparados contra o castelo, eles logo perceberam que tinham uma enorme fraqueza nas paredes por causa dessas janelas"

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O castelo agora é de propriedade de Donald Houston, da Ardnamurchan Estate, e é descrito como um retiro "bonito, pacífico e remoto" com "quartos de luxo com camas de dossel e banheiros sofisticados" - e é classificado como "excelente" no Tripadvisor

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As escavações meticulosas também revelaram uma série de artefatos históricos incríveis — incluindo grafites antigos e fragmentos de balas de canhão. As descobertas sugerem a história rica e conturbada do castelo - que foi originalmente construído para o clã MacDonald de Ardnamurchan

Atualmente, uma orquestra boliviana está presa dentro de um castelo ensaiando

Uma orquestra de instrumentos tradicionais bolivianos está presa em um castelo alemão há 73 dias. Para piorar, aparentemente o lugar é cercado por florestas cheias de lobos

Os músicos da Orquesta Experimental de Instrumentos Nativos (alguns deles com 17 anos), chegaram ao país em 10 de março, no início da crise do coronavírus. Desde então, tudo mudou

Os shows logo foram cancelados e o voo de volta à Bolívia também

Agora eles estão presos no Palácio Rheinsberg, uma propriedade de 600 anos há 1h30 de viagem de Berlim

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Integrantes do grupo, em entrevista à BBC, afirmam ter visto ao menos três lobos em passeios pela propriedade. Segundo registros dos proprietários, há pelo menos uma dúzia de grupos dos caninos na região

Eles estão em uma casa de hóspedes e recebem comida da equipe do castelo

Além disso, receberam doações de roupas e dinheiro para as acomodações, todas vindas do Festival MaerzMusik, onde eles tocariam

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Apesar da aparência de vida boa, eles afirmam que "se sentem abandonados"

A espera já chega a 78 dias e resta a eles ensaiarem e vez ou outra passear na propriedade

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Apesar disso, eles admitem que a situação não é de todo ruim. "Há lugares piores para ficar preso. Quando acordo, vejo o sol nascer sobre a floresta e o lago. Em casa, só ouço o som do tráfego", afirmou Miguel, um músico de 25 anos

O governo boliviano afirma que os músicos provavelmente voltarão ao país no início de junho


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