'O Terminal' real: turista viveu em aeroporto por mais de 100 dias

Esse turista se viu obrigado a viver no Aeroporto Internacional Ninoy Aquino, em Manila, capital das Filipinas, por mais de 100 dias. Uma jornada comparável a de Viktor Navorski (Tom Hanks), no longa O Terminal (2004)

A história de Roman Trofimov, da Estônia, veio à tona após ele pedir ajuda a diversos veículos de comunicação, em postagem no Facebook

"Cheguei a Manila [vindo de Bangkok] em 20 de março e não recebi o visto de entrada. A companhia aérea, a AirAsia, pegou meu passaporte e interrompeu as operações no mesmo dia", escreveu

"A AirAsia diz que preciso aguardar o término da quarentena antes de poder voar." Trofimov também afirmou ser uma "pessoa com deficiência" e que a saúde dele piorava "devido à desnutrição, falta de sol e ar fresco"

Bombou no HORA 7! 'Monstrinho' encontrado em bosque choca a web enquanto se alimenta

Em entrevista ao portal russo ERR, o turista disse ter se comunicado com o cônsul da Estônia nas Filipinas. Mas, ainda não havia o que fazer: "Como a situação era extraordinária devido à covid-19, não havia como resolver"

Leia mais! Ave enorme é flagrada em pleno voo com suposto tubarão nas garras

O passaporte de Trofimov só poderia ser devolvido, caso ele retornasse à Estônia. No entanto, não havia voos para lá e nem para qualquer outro lugar do planeta na época

Sem visto para entrar nas Filipinas, o turista europeu chegou a dormir no chão do aeroporto, até que a companhia aérea lhe fornecesse um quarto no local

Veja também: Fazendeiro encontra cabra de estimação sendo devorada por píton

Ele também recebia duas refeições diárias durante o período, mas nenhum tipo de assistência médica, conforme relatou ao portal russo

No entanto, após 110 dias, o sofrimento de Trofimov chegou ao fim, no dia 7 de julho: o turista finalmente conseguiu um voo para Talín, capital da Estônia

Vale o clique: 'Libélula mutante' gigantesca luta pela vida em flagrante bizarro

"Obrigado a todos que divulgaram informações online, me deram conselhos e me apoiaram com uma palavra gentil", agradeceu Trofimov no Facebook

Outra situação inusitada foi vivenciada por uma mulher, que após ser liberada da prisão, errou a saída e ficou mais três dias presa. Entenda a seguir!

Uma mulher foi liberada do cárcere pelas autoridades do Centro de Justiça de St. Louis, nos EUA, mas se perdeu no local e passou mais três dias presa

Leia mais! Cobra investe contra porco-espinho, mas encontra adversário à altura

O comissário Dale Glass lamentou o ocorrido ao jornal St. Louis Post-Dispatch e disse que medidas serão tomadas para que situações assim não se repitam

A ex-detenta recebeu orientações de funcionários para deixa o local. Ela deveria descer de elevador até o primeiro andar do edifício e virar à direita

Veja também: Serpente super venenosa invade banheiro para dar à luz 35 filhotes

No entanto, a mulher apertou todos os botões do equipamento e saiu no quinto pavimento

Lá, ela passou por uma porta corta fogo com aviso de entrada proibida e deu em uma escadaria com acessos que só poderiam ser destrancados por pessoas autorizadas

Vale o clique: Como uma onda no ar! Cobras voadoras são analisadas pela ciência

Glass explica que o quinto andar havia passado por obras e não tinha sido reativado até aquele momento. Por isso, a ex-detenta demorou tanto para ser encontrada

Ela entrou no elevador às 8h17 do dia 5 de junho e só foi descoberta no local às 18h32 do dia 7 de junho

Leia mais! Motorista luta contra cobra venenosa em veículo a 123 km/h

Embora ela tentasse chamar a atenção dos funcionários, o ambiente ruidoso do centro impedia que eles descobrissem a fonte dos sons

No entanto, a mulher foi encontrada. Mesmo aparentando estar bem, ela recebeu auxílio de uma enfermeira e de uma equipe de paramédicos, que lhe ofereceram água e comida

Veja também: Modelo coberta por tatuagens usa base para lembrar antiga aparência

Questionada se gostaria de ser encaminhada para algum hospital, a ex-detenta respondeu: "Não, só quero ir para casa"

Não saia daí! Indiano faz máscara de ouro, sem saber se é eficaz contra a covid-19