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Sem medo de maldição: homem toca e cheira múmia de 2.500 anos

O governo do Egito abriu dezenas de sarcófagos de 2.500 anos no sábado (2). Eles foram achados intactos na região desértica de Saqqara, recentemente. Mas tudo se tornou um evento midiático e também serviu como tutorial de como não lidar com antiguidades

No vídeo do evento, podemos ver dois cidadãos ali na parte da frente, provavelmente arqueólogos. Eles assistem a abertura na primeira fila. Sem qualquer máscara ou proteção. Pela reação imediata de um deles, o cheiro de uma múmia que descansava há mais de dois milênios não é dos melhores

Em situações do tipo, fungos bastante antigos e outros micro-organismos de eras passadas podem ser potencialmente fatais para humanos. Mas isso não problema para os cidadãos ali, que não apenas cheiram tudo em primeira mão...

Como resolvem TOCAR no corpo. Não sou especialista em múmias e muito menos em biologia, mas essa não parece a atitude mais indicada

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Pouco antes, ele deu um confere mais de perto, uma cheirada mais esperta ali

Aparentemente, todos perderam o medo de possíveis maldições envolvendo múmias egípcias

Apesar disso, autoridades do  Conselho Supremo de Antiguidades do Egito consideraram a abertura "um sucesso", segundo o NY Post

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Eu não classificaria essa situação dessa forma. Veja a seguir detalhes da descoberta dos sarcófagos e o que eles podem representar para a arqueologia no nosso século

Sarcófagos egípcios, lacrados há pelo menos 2.500 anos, foram descobertos recentemente em um poço. Apesar do medo envolvendo abrir essas peças, os arqueólogos estão animados com as múmias para estudar

Ao menos 13 caixões foram encontrados, na região do deserto de Saqqara

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Ao contrário de outros milhares de múmias encontradas no mesmo deserto, essas estão intocadas e foram encontradas em um poço, a 36 metros de profundidade

Os recipientes de madeira estavam empilhados uns sobre os outros. As peças foram consideradas tão bem preservadas que ainda dava pra ver a tinta em algumas delas

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Alguns acreditam que abrir os recipientes pode trazer uma nova onda de maldição em um momento em que tudo parece fora dos eixos em diversos países

Acredita-se que esse deserto seja o primeiro grande cemitério utilizado pelo Egito, principalmente por ser próximo à primeira capital, Memphis

Lá, foram enterradas múmias por cerca de 3.000 anos

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Como as sepulturas e sarcófagos por lá são mais simples, suspeita-se que boa parte do cemitério era destinado à integrantes da classe trabalhadora

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