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Vida após a morte – O que a ciência diz sobre as reais possibilidades

Uma das maiores dúvidas da humanidade é se existe vida após a morte. Se por um lado existem diferentes interpretações religiosas para a questão, por outro a ciência também tem dificuldades para chegar um consenso. Até mesmo os pesquisadores divergem quando o assunto é a possibilidade de existência com o fim da consciência.

Durante a Revolução Francesa já haviam relatos de vítimas de decapitação reagindo ao episódio, mesmo com a cabeça fora do corpo. De acordo com as descrições, decapitados olhavam para outras pessoas, piscavam e mantinham a consciência por até 15 segundos.

Hoje em dia, no entanto, a maioria dos médicos rejeita os relatos do período. O consenso entre pesquisadores contemporâneos é de que a queda de pressão no momento deixaria qualquer vítima inconsciente, negando a vida após a morte nessa situação.

Atividade cerebral

Vida após a morte - o que a ciência diz sobre as reais possibilidades
Vida após a morte - o que a ciência diz sobre as reais possibilidades Segredos do Mundo
Singularity Hub

Cientificamente falando, a vida depende da manutenção da atividade cerebral. Apesar de compor apenas 2% do peso corporal, o cérebro consome cerca de 25% do oxigênio e 70% da glicose processada. Sendo assim, qualquer problema no fornecimento de energia até ele pode levar à morte.

Com cerca de 3 a 5 minutos de interrupção do fornecimento de oxigênio, já é possível notar danos cerebrais. A partir daí, portanto, a situação se agrava e pode levar a perda de funções motoras e até mesmo noções de atividades básicas, como usar o banheiro.

A falta de oxigênio por uma duração mais prolongada leva à morte, na maioria dos casos. A morte clínica, no entanto, já caracterizada pela parada cardíaca, que costuma acontecer antes. Sendo assim, alguns especialistas defendem que o período entre a parada do coração é a morte cerebral possa representar uma espécie de vida após a morte.

Morte cerebral

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Donor Recovery

Recentemente, um estudo identificou que pacientes que têm o suporte de vida desligados podem manter a atividade cerebral por até meia hora após a parada do coração. Ou seja, é possível que algumas pessoas mantenham algum tipo de consciência por todo esse tempo, mesmo depois que morrem.

Por outro lado, em nenhum desses casos foi detectado um padrão forte e estável. Isso porque o cérebro já se encontra em processo de deterioração, então mantém somente algumas partes vivas.

Negando a vida após a morte

Vida após a morte - o que a ciência diz sobre as reais possibilidades
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imgur

De acordo com o cosmologista americano Sean Carroll, professor de Física do Instituto de Tecnologia da Califórnia (Caltech), EUA, no entanto é impossível que exista a vida após a morte.

Segundo suas conclusões, as leis da física garantem que não há como haver vida após esse período, visto que a consciência não teria como existir sem a presença de um corpo físico. Isso porque, segundo suas defesas, a consciência depende de uma série de átomos que fazem parte da mente e, sem eles, não poderiam operar de forma independente.

Carroll utilizou a Teoria Quântica de Campos, que pressupõe que toda energia precisa seguir certos parâmetros para poder existir. Sendo assim, caso a vida prosseguisse após a morte, poderíamos detectar algum tipo de partícula ou força espiritual.

Fontes: TecnoBlog, Revista Encontro

Imagens: Singularity Hub, Donor Recovery, imgur, NewScientist

Essa matéria Vida após a morte – O que a ciência diz sobre as reais possibilidades foi criada pelo site Segredos do Mundo.

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