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'Aliens nos visitaram em 2017', afirma professor de Harvard

Este é Avi Loeb, um professor de Harvard que defende a tese que nosso primeiro contato com alienígenas aconteceu em 2017, mas não da forma que esperávamos. Segundo ele, nós observamos lixo espacial de outra civilização, principalmente o famoso objeto espacial Oumuamua

Ele é presidente do Departamento de Astronomia da prestigiosa universidade e no momento divulga o livro Extraterrestrial: The First Sign of Intelligent Life Beyond Earth, que será publicado no próximo dia 26

Segundo ele, o Oumuamua não era um pedaço de rocha espacial qualquer, mas lixo de tecnologia alienígena

O objeto passou perto da Terra em outubro de 2017 e foi objeto de intensa especulação

Na comunidade científica ele foi considerado o primeiro objeto interestelar detectado, por não estar sob influência direta da gravidade do Sol

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"O que aconteceria se um homem das cavernas visse um telefone celular?", provoca Avi, comparando o objeto com uma inovação tão grande que nós não podemos classificá-la

"Ele viu pedras durante toda a sua vida e teria pensado que era apenas uma pedra brilhante", completou

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Loeb ressalta que uma série de características únicas tornam o Oumuamua bem diferente de qualquer coisa que já vimos no espaço

Em primeiro lugar, seu formato de "charuto", o que dá a entender que foi esculpido de alguma forma

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 'O Oumuamua era excepcionalmente brilhante. Era pelo menos “dez vezes mais reflexivo do que os asteroides ou cometas típicos do sistema solar", afirmou ele no livro, em trecho reproduzido pelo New York Post

Para ele, o objeto tem diversos componentes de metal

Além disso, o Oumuamua seguiu uma rota que desafiou as leis da Física que os astrônomos usam para calcular com precisão a trajetória de asteroides

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Ele foi continuamente observado girando rapidamente e ganhando velocidade, quando o normal seria perder

Em outros objetos, esse tipo de trajetória (ou "propulsão" além da gravidade exercida pelo Sol) pode acontecer pela queima de gases congelados na superfície rochosa

Mas quando isso ocorre, é possível observar uma "cauda" atrás do asteroide

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Cientistas procuraram com muito cuidado tal cauda no Oumuamua, mas sem sucesso

O que representa isso? Nem Loeb sabe com certeza, mas ele afirma que as chances do objeto ser um asteroide aleatório é de "uma em um quatrilhão"

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Desde 2018, Loeb apresenta tais sugestões e estudos, que não convencem a todos da comunidade científica, mas ele afirma que continuará estudando a possibilidade.

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