Este é Avi Loeb, um professor de Harvard que defende a tese que nosso primeiro contato com alienígenas aconteceu em 2017, mas não da forma que esperávamos. Segundo ele, nós observamos lixo espacial de outra civilização, principalmente o famoso objeto espacial Oumuamua
Ele é presidente do Departamento de Astronomia da prestigiosa universidade e no momento divulga o livro Extraterrestrial: The First Sign of Intelligent Life Beyond Earth, que será publicado no próximo dia 26
Segundo ele, o Oumuamua não era um pedaço de rocha espacial qualquer, mas lixo de tecnologia alienígena
O objeto passou perto da Terra em outubro de 2017 e foi objeto de intensa especulação
Na comunidade científica ele foi considerado o primeiro objeto interestelar detectado, por não estar sob influência direta da gravidade do Sol
LEIA MAIS: 2020 mostra que OVNIs ainda são capazes de feitos nunca antes vistos
"O que aconteceria se um homem das cavernas visse um telefone celular?", provoca Avi, comparando o objeto com uma inovação tão grande que nós não podemos classificá-la
"Ele viu pedras durante toda a sua vida e teria pensado que era apenas uma pedra brilhante", completou
VEJA TAMBÉM: Em 2020, a medicina teve que lidar com casos extremamente bizarros
Loeb ressalta que uma série de características únicas tornam o Oumuamua bem diferente de qualquer coisa que já vimos no espaço
Em primeiro lugar, seu formato de "charuto", o que dá a entender que foi esculpido de alguma forma
LEIA ISSO: Cachorro vingativo, galinha 'gótica' e lagarto MacGyver: 2020 foi o bicho!
'O Oumuamua era excepcionalmente brilhante. Era pelo menos “dez vezes mais reflexivo do que os asteroides ou cometas típicos do sistema solar", afirmou ele no livro, em trecho reproduzido pelo New York Post
Para ele, o objeto tem diversos componentes de metal
Além disso, o Oumuamua seguiu uma rota que desafiou as leis da Física que os astrônomos usam para calcular com precisão a trajetória de asteroides
VEJA TAMBÉM: 2020 reúne um verdadeiro manual de como vacilar bonito em uma live
Ele foi continuamente observado girando rapidamente e ganhando velocidade, quando o normal seria perder
Em outros objetos, esse tipo de trajetória (ou "propulsão" além da gravidade exercida pelo Sol) pode acontecer pela queima de gases congelados na superfície rochosa
Mas quando isso ocorre, é possível observar uma "cauda" atrás do asteroide
LEIA MAIS: O peixe-terremoto e as criaturas que abalaram a web em 2020
Cientistas procuraram com muito cuidado tal cauda no Oumuamua, mas sem sucesso
O que representa isso? Nem Loeb sabe com certeza, mas ele afirma que as chances do objeto ser um asteroide aleatório é de "uma em um quatrilhão"
VALE O CLIQUE: Em 2020, a medicina salvou pessoas de emergências bem específicas
Desde 2018, Loeb apresenta tais sugestões e estudos, que não convencem a todos da comunidade científica, mas ele afirma que continuará estudando a possibilidade.
0 Comentários