Alguns animais são capazes de soltar pedaços do próprio corpo para fugir de predadores, em um processo chamado de autotomia. Faz parte da infância de muita gente ver uma lagartixa acelerada deixar o rabo para trás numa fuga. Algumas espécies de escorpião também são capazes disso, mas as consequências não são tão boas assim, cientistas descobriram recentemente
O grande problema com essas espécies que conseguem isso, é que o ânus do animal fica na parte de cima da cauda
Quando eles ejetam parte da cauda (que também contém o ferrão), perdem a capacidade defecar
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Isso significa uma morte lenta, certeira e triste por prisão de ventre
A espécie analisada pelo estudo liderado pela bióloga Solimary García-Hernández, da USP, é a Ananteris balzani, que é pequena e marrom. Solimary a descreve como "fofa" e muito rápida, o que é incomum em escorpiões"
Mas quando esse pequeno aracnídeo decide abandonar a cauda, as coisas se complicam: o pequeno trato digestivo dele se enche de fezes
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Geralmente, eles vivem por mais oito meses antes de morrer
Os pesquisadores da USP coletaram 150 desses na natureza brasileira e fizeram metade deles ejetar as caudas
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Constipados, eles podem pesar até 30% a mais e o acúmulo de matéria fecal no sistema digestivo também carrega toxinas para dentro do corpo
Mas existe uma vantagem: machos ainda conseguem acasalar sem a cauda, o que talvez explique o motivo desse tipo de defesa biológica ter se perpetuado na espécie
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