História da tabela periódica – Evolução da tabela e versão atual

A história da tabela periódica começou no início do século XIX, em 1829. Naquela época, entretanto, os químicos conheciam algumas características de elementos químicos, como a densidade, a massa atômica, o ponto de fusão e outras.

No entanto, ao longo de 200 anos, vários químicos procuraram formas de organizar a tabela periódica. Nesse sentido, surgiram vários estudos que deram à tabela periódica um caráter organizado, com todos os elementos ordenados e distribuídos de maneira harmônica.

Em 1869, o professor da Universidade de São Petesburgo, na Rússia, Dimitri Ivanovich Mendeleev, escreveu um livro sobre os elementos conhecidos. Todavia, Mendeleev organizou os 63 elementos em função de sua massa atômica e de seus átomos.

Nesse sentido, surgiram as famílias e grupos de elementos na tabela periódica.

História da tabela periódica: evolução

Alguns químicos conseguiram certo destaque ao desenvolver os seus estudos ao longo da história da tabela periódica. Vamos conhecer:

Tríades de Dobereiner

No começo da história da tabela periódica, em 1829, o alemão Johann Wolfgang Dobereiner organizou a tabela  pela primeira vez. Apresentava cerca de trinta elementos químicos conhecidos à época e recebeu o nome de Tríades de Dobereiner.

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Histórico recente da evolução da tabela periódica.

Todavia, recebeu esse nome pelo fato de os elementos terem sido organizados em grupos de três. Cada um desses grupos apresentava elementos químicos com características semelhantes.

Telúrico de Alexandre de Chancourtois

No ano de 1862, o francês Alexandre de Chancourtois organizou os elementos químicos de maneira que ajudasse na mineralogia. Assim, ele distribuiu os elementos em ordem crescente de massa atômica, ao longo de uma faixa em espiral do cilindro.

Todavia, dentro da história da tabela periódica, Chancourtois descobriu semelhanças nas propriedades químicas de elementos que se encontravam na mesma linha vertical.

Lei das oitavas

Em 1865, o químico inglês J.A.R. Newlands organizou 61 elementos químicos conhecidos até então, em ordem crescente de massa atômica e colocou-os em colunas com sete elementos cada uma.

Por ser músico, organizou a tabela de acordo com as notas musicais. Nesse sentido, ao organizar cada elemento em colunas, Newlands observou que elementos químicos em uma mesma linha horizontal de oitavas diferentes, tinham propriedades semelhantes.

Nesse sentido, essa organização da tabela periódica funcionava da seguinte maneira: o primeiro elemento de uma oitava apresentava propriedades semelhantes ao primeiro da oitava seguinte.

Tabela periódica de Mendeleev

Mendeleev tinha o hábito de anotar em fichas as propriedades de cada um dos elementos químicos. Em 1869, ele resolveu organizar suas fichas em ordem crescente de massa atômica.

Posteriormente, Mendeleev manteve o padrão e posicionou elementos em colunas vertical e horizontal, respeitando características e semelhanças dos elementos.

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Mendeleev descobriu, em seus estudos, a peridiocidade.

Tabela periódica de Moseley

A partir da tabela organizada e proposta por Mendeleev, o químico inglês Henry Moseley montou a tabela periódica (1913) da maneira como conhecemos até hoje em dia. Todavia, Moseley organizou os elementos de mesmas características químicas nas mesmas colunas verticais.

História da tabela periódica: a versão atual

Após toda a história da tabela periódica, sua versão atual é formada por 118 elementos químicos, divididos em 7 linhas horizontais, chamadas de período. Os elementos de cada período, no entanto, possuem o mesmo número de camadas de elétrons.

A verdade é que desde 1913, após a tabela periódica proposta por Moseley, não aconteceram grandes modificações em sua estrutura, passando apenas por algumas atualizações, uma vez que novos elementos químicos acabaram sendo descobertos.

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Tabela periódica atualizada.

Nesse sentido, a última atualização em toda a história da tabela periódica aconteceu em 2016. Àquela altura, uma lista de elementos entrou para a organização, sendo eles os de número 113, 115, 117 e 118.

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Fontes: Toda Matéria, Brasil Escola, Mundo Educação, Educa Mais Brasil

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