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Os bizarros caixões coloridos que 'celebram a vida' em funerais

Na Nova Zelândia, uma funerária decidiu investir num visual novo para os geralmente sisudos caixões de madeira escura. Com cores berrantes, formatos diferenciados e artes que parecem do início dos anos 90, a Dying Art mudou tudo quando o assunto são enterros

Uma matéria recente da agência AP descreveu como um caixão da Dying transforma o clima de um enterro

"Quando os carregadores do caixão trouxeram o caixão de Phil McLean para a capela, houve suspiros antes de uma onda de risos percorrer as centenas de enlutados. O caixão era um donut gigante de creme", descreve a matéria

Segundo a viúva de Phil, a tristeza do enterro foi ofuscada pela surpresa daquela arte

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Uma visita ao site da empresa revela até onde vai a ousadia dos funcionários da Dying Art

A empresa de Auckland é gerenciada por Ross Hall, e aposta em todo o tipo de personalização

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Alguns pedem artes com séries famosas e ícones da cultura pop

Outros investem em imagens que lembram lugares favoritos de férias

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Já esse aqui pediu uma arte para um lugar que odiava, o que está dentro do espírito anárquico da empresa (Tradução: Em memória de Roger Bucklesby, que odiava esse parque e todos nele)

O importante é um exagero, algo que soa quase ofensivo para o momento de luto, como essa explosiva imagem de Superman: O Retorno, um filme ruim do herói

"Há pessoas que ficam felizes com uma caixa de mogno marrom e isso é ótimo", diz Hall a AP

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"Mas se eles quiserem gritar, estou aqui para fazer isso por eles", completa o empreendedor e artista

A ideia para o negócio, segundo ele, surgiu há 15 anos, quando ele começou a pensar na própria morte e escreveu rascunhos do testamento

"Como quero ir embora", pensou ele na época

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Seis meses depois surgia a funerária, uma evolução natural do antigo negócio de Hall, focado em artes gráficas

Os preços variam de R$ 12.000 (3.000 dólares neozelandeses) e R$ 30.000 (7.500 dólares neozelandeses)

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"As pessoas agora pensam que é uma celebração da vida, em vez de um luto pela morte", afirma ele, descrevendo a própria contribuição para enterros um tanto menos tristes

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