A Tocha Olímpica é um dos principais símbolos dos Jogos Olímpicos, que ocorrem a cada quatro anos. Além de terem identidades próprias a cada edição dos Jogos, ela ainda carrega significados ligados à origem deles, na Grécia Antiga.
O tradicional revezamento da Tocha, por exemplo, está ligado a uma lenda grega envolvendo o titã Prometeus e roubo do fogo. Logo após o roubo, o deus teria entregado o símbolo da sabedoria divina para os humanos.
Por causa disso, é normal que o fogo seja aceso 100 dias antes do início da competição, em Olímpia, na Grécia. A partir daí, a Tocha passa por várias localidades até chegar ao estádio de abertura dos Jogos Olímpicos.
Origem da Tocha Olímpica
A história da Tocha Olímpica tem origem na mitologia grega e representava o poder divino adquirido a partir da luz solar. Sendo assim, a Tocha era acendida com a ajuda um espelho côncavo – chamado de skaphia –, que direcionava os raios solares para dar início à chama.
Nas primeiras edições dos Jogos Olímpicos, a cerimônia acontecia no santuário de Olímpia, somente com a presença de onze sacerdotisas. Uma pequena porção de grama seca era colocada no espelho, dando origem ao fogo.
Depois que era acesa, a Tocha passava por um revezamento até ser levada ao local de abertura dos Jogos Olímpicos. Ao fim dos jogos, então, a chama era repassada ao vencedor de uma das competições, que tinha o direito de acender o altar de sacrifício a Zeus.
A Tocha apaga?
Além da Tocha Olímpica, o fogo também é mantido em quatro lampiões que mantém a chama original acesa. Dessa maneira é necessário que eles sejam reabastecidos com combustível frequentemente.
Assim como nas chamas de um fogão, o fogo da Tocha é mantido por Gás Liquefeito de Petróleo (GLP), composto basicamente por propano e butano. Os sistemas de tecnologia atuais garantem que ele possa ser mantido em estado líquido, mas liberado na forma de gás.
A partir da liberação do gás, a chama é acesa e mantida pegando fogo. No entanto, os cartuchos com gás dos modelos atuais garantem a combustão por apenas 20 minutos. Por causa disso, nas Olimpíadas do Rio de Janeiro em 2016, por exemplo, foram fabricadas 12 mil tochas para o revezamento. Diferente das Tochas, os lampiões podem ser recarregados e possuem combustível para durar até 15 horas.
Além disso, as novas Tochas são projetadas para resistir chuvas moderadas e ventos de até 120 km/h, garantindo que permanecerão acesas.
Elas são feitas de alumínio e possuem isolamento térmico, para que possam ser carregadas com facilidade. Atualmente, cada cidade sede dos Jogos Olímpicos desenvolve um design próprio, a fim de colocar características regionais na Tocha.
Revezamento da Tocha Olímpica
O revezamento da Tocha Olímpica é feito em cidades da Grécia e do país sede dos Jogos. Além de atletas, é comum que personalidades locais também sejam convidadas para o processo, a fim de promover a disputa.
Apesar do revezamento normal envolver a corrida em espaços terrestres, não é raro que algumas sedes decidam inovar na forma de transporte. Algumas edições dos Jogos, por exemplo, criaram formas inovadoras de transmitir o fogo.
Em 1976, as Olimpíadas de Montreal contaram com efeitos pirotécnicos que transformaram o fogo em impulso elétrico, em Atenas. A partir daí, ele foi enviado por satélite para ser acesso no Canadá, com a ajuda de um laser.
Já em Sidney, em 2000, a Tocha Olímpica foi carregada por mergulhadores debaixo d’água. Para garantir a combustão, o fogo foi preservando em uma lanterna com propileno.
Fontes: Brasil Escola, Atletas Now, Toda Matéria
Imagens: Daily Sabah, Money, CBC, yahoo sport
Essa matéria Tocha Olímpica – Origem, significado do símbolo das Olímpiadas foi criada pelo site Segredos do Mundo.
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