Ligação peptídica corresponde à ligação que ocorre entre um aminoácido e outro. Assim, no momento da ligação, um aminoácido que possui amina (NH2) se liga à outro aminoácido que possui carboxila (COOH). Assim, a partir de uma ligação peptídica forma-se um dipeptídio.
Nesse sentido, caso um terceiro aminoácido se junte na ligação um tripeptídeo é formado, tendo duas ligações peptídicas e, assim, sucessivamente. Logo, o conjunto de várias aminoácidos na cadeia é denominado de polipetídio.
A partir de 70 aminoácidos, o composto que se forma é denominado de proteína. Portanto, a proteína é uma macromolécula formada pela ligação entre duas ou mais moléculas. Além disso, para que a ligação peptídica ocorra é necessário que haja a desidratação dos aminoácidos com a perda de uma molécula de água, ou seja, (H2O).
Como ocorre a ligação peptídica
A ligação peptídica entre dois aminoácidos ou mais é possível a partir da perda de uma molécula de água. Ou seja, quando o aminoácido perde uma molécula de água ocorre a desidratação. A partir disso, o carbono e o nitrogênio presente nos aminoácidos realizam uma reação de condensação, ou seja, se unem.
Nesse sentido, a desidratação só é possível pela quebra do carbono e da hidroxila no composto da carboxila. Do mesmo modo, ocorre a quebra da ligação existente entre o nitrogênio e um hidrogênio.
Dessa maneira, é como se o espaço fosse liberado para que uma molécula possa ser adicionada na ligação. Nesse sentido, o carbono fica com uma valência livre, assim como o nitrogênio.
A partir disso, é possível que a ligação peptídica ocorra. Isso porque, a valência livre do carbono se juntará com a valência livre do nitrogênio. Além disso, quando a ligação ocorre, pode também ser denominada de ligação covalente. Assim, é por conta da ligação entre vários aminoácidos que uma proteína se forma.
Ou seja, a ligação peptídica é uma ligação covalente que possui muita estabilidade. Isso porque, os aminoácidos que se juntam impedem que as moléculas se enrolem, tornando assim a estrutura plana.
Complexo de Golgi – O que é, história, funções e estrutura
×Aminoácidos essenciais e naturais
Os seres vivos são conhecidos por possuírem aminoácidos essenciais no organismo. Ou seja, são proteínas produzidas pelo próprio corpo e que desenvolvem diferentes funções. Entretanto, não são todos os seres vivos que possuem a capacidade de produzir a quantidade de aminoácidos necessários – ao total são 20 – para que uma proteína seja formada.
Os seres humanos, por exemplo, conseguem produzir onze tipos de aminoácidos considerados indispensáveis para a sobrevivência. Dentre eles estão: alanina, asparagina,cisteína, glicina, glutamina, histidina, prolina, tiroxina, ácido aspártico e o ácido glutâmico.
Os outros aminoácidos essenciais para a vida os seres humanos buscam de outros seres vivos, como as plantas e os animais. Assim, podemos destacar: arginina, fenilalanina, isoleucina, leucina, lisina, metionina, serina, treonina, triptofano e valina. Visto isso, alguns aminoácidos podem ser essenciais para uma espécie e naturais para a outra, ou vice e versa.
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Fontes: Mundo Educação, Info Escola, Só Biologia e Brasil Escola
Fonte imagem destaque: Khan Academy
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