Tântalo foi um rei de destaque nas histórias da mitologia grega. Segundo as lendas, sua ambição de tornar-se deus acabou provocando atitudes que levaram à sua condenação eterna.
Filho de Zeus com uma mortal, Plota, ela era rei da Lídia. Apesar de ser mortal, era muito querido entre os deuses gregos, participando de refeições e festas no Olimpo com alguma frequência. A relação, no entanto, despertou desejos de reconhecimento e imortalidade no rei, que não teve um final feliz.
Em um dos banquetes, por exemplo, o rei mortal roubou néctar e ambrosia dos deuses. Na Grécia Antiga, os alimentos eram conhecidos por dar imortalidade aos deuses do Olimpo.
Vida de Tântalo
O palácio de Tântalo era extremamente luxuoso e ficava na região da Lídia, onde hoje fica a Turquia. Além da construção luxuosa, o rei também possuía um grande número de escravos que atuavam em suas lavouras.
Além disso, o rei também tinha três filhos: o bravo Dascilo, a orgulhosa Níobe e o belo Pélope.
As terras eram conhecidas por serem férteis e produzirem ótimas safras com frequência. Segundo a mitologia, isso devia-se à proximidade do rei com os deuses, que forneciam bênçãos que ajudavam na produção da região.
A relação com os deuses também permitia que o rei fosse bem-vindo nos banquetes que aconteciam no Olimpo. Tanto é que o próprio Apolo usava o seu carro do Sol para buscar Tântalo para que ele visitasse os deuses.
Banquetes no Olimpo
Após muitas visitas e banquetes na companhia dos deuses, Tântalo começou a se sentir como um igual entre eles. Entretanto, isso também significou que ele passou a questionar a superioridade das divindades, querendo dispor do mesmo poder e até mesmo testá-los. Dessa maneira, o rei decidiu oferecer um banquete em sua própria casa.
Horas antes do jantar, Tântalo avisou ao filho Pélope que ele se juntaria aos deuses no jantar. Logo após o aviso, porém, ordenou que um cozinheiro matasse o jovem e fizesse um assado com a carne humana. A ideia do rei era testar se os deuses seriam capazes de descobrir a real origem da carne oferecida no jantar.
Assim que a carne foi oferecida, então, os deuses perceberam o crime e mostraram-se chocados, exigindo uma punição.
Condenação de Tântalo
Por ter matado o filho e desafiado os deuses, Tântalo foi condenado a sofrer com fome e sede eternas. Ele foi enviado para um local à beira de um lago de água fresca, no Tártaro, num local com muitas árvores frutíferas.
Apesar disso, sempre que ele tentava beber a água do lago, o líquido lhe escapava. Da mesma forma, se ele tentava colher uma das frutas, o vento fazia com que elas ficassem distantes de seu alcance.
A mensagem do mito pretendia mostrar que nenhum humano deveria tentar se aproximar ou testar os deuses, ou teria o mesmo destino de dor e sofrimento.
Além de Tântalo, seus familiares e descendentes também foram amaldiçoados. Mãe de sete pares de gêmeos, sua filha Níobe perdeu todos eles para doenças variadas. O sofrimento gerou tantas lágrimas, que ela acabou se transformando numa gruta de pedras, e o choro uma cachoeira de águas salgadas.
Enfim, já Pélope, foi revivido pelos deuses e entregue a Poseidon. Após passar por um intenso treinamento para se tornar herói, virou rei do Peloponeso.
Fontes: Infopedia, ESDC, Mitologia Grega, Eventos Mitologia Grega, Contos de Mitologia
Imagens: Medium, Greek Legends and Myths, The Rio Norte Line, fine art america
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